Certa vez, não lembro quando
Despertou um menino feliz
Pegou uma folha em branco
Traçou seus rumos a giz
Levantou logo cedo
Sem qualquer perspectiva
E buscou, sem medo
Alguma estratégia de esquiva
Procurou deixar explícitos
Da juventude, os devaneios
Mostrar a quem desejasse
Felicidade por diversos meios
Absorto em pensamentos
Esqueceu-se dos pesadelos
Deixou de lado os tormentos
Monstros em vários modelos
Sua obra inspirava a alma
De uma vida em liberdade
Apagou com toda calma
As mazelas da sociedade
O sofrimento não o atingia
A tristeza, tampouco, o convida
Pois esse menino sabia
Como viver uma vida
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
A Vida
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