Me escapa ao almejo
A menina dos olhos
De lisos cabelos
E doce desejo
Pois muito que valha
Mas eis que ela zarpa
E deveras me talha
No peito com farpas
E se caso demore?
Cairei no esquecimento?
Peço que ignore
Tão triste pensamento
Trago a certeza
Em tais olhos se dá a rara beleza
De cor castanha
Tal qual as montanhas
No verão de uma tarde
Que ao menos por ora
Nunca existiu