Os primeiros passos mal desfilavam
Os vultos se curvam, decerto, errantes
Os olhos, raro e ao longe, miravam
O acanhamento de cada semblante
Nada como o tempo ditando o compasso
Da vida dos casais em perfeita sincronia
Sapatos a rigor me guiam aos teus passos
E os pares se entreolham à luz da fantasia
Eis que na iminência do passo derradeiro
O amor bate à porta do jovem coração
Trazendo à tona feliz cavalheiro
Com delicada dama segura na mão
sexta-feira, 28 de maio de 2010
O Par
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Verdade
A verdade nua e crua, tal qual a de um sorriso
Produz certeza clara, o indubitável conciso
A mentira desonesta no clamor do governante
Corrobora triste tese da integridade errante
A convicção dos fatos transcende a inferência
Deturpando falsos atos, recobrando as evidências
Fidedignas palavras na mente de um mal cunho
Me condenam, de repente, a um falso testemunho
A completa extinção do apego ao verdadeiro
Transforma simples sonhos em percalços derradeiros
Por isso, meu amigo, siga sempre a honestidade
P'ra que desmedido encanto não fuja à veracidade
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