segunda-feira, 14 de maio de 2012

Náufrago

Quando não pude mais aguentar
Decidi por escrever no mapa de uma história
Um ponto final de uma bela trajetória

Talvez não me rendesse os frutos esperados
Talvez eu não lhe fosse o melhor dos portos
Talvez tenha trocado anos por segundos
E afogado meus sonhos num naufrágio profundo

O marejo do marujo não vê norte, nem terras
Seja rum, seja leite, já está tudo derramado
O malmequer das lágrimas decerto me cega
E me puxa p'ra maré só de ida do passado

3 comentários:

  1. Como sempre, relatando suas tristezas de um jeito tão bonitinho que acho que vou chorar!

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  2. EU não vejo obstaculos na união de corações sinceros.
    O amor não se turva em águas turvas nem se curva ante a chuva, não. É uma luz constante que a tempestade não altera é a estrela de toda nauerrante de brilho claro, embora sem matéria, não é joguete do tempo embora a carne sofra o peso de sua foice se isso for falso e provado também não escrevi e nunca se amou ninguém.
    Treco do filme: Do começo ao fim. Por Daniel

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