Devagarinho, admite a saudade
Saudade de dias, horas,
minutos
Mordidas na orelha e beijos
de verdade
Deito-me a sonhar no infeliz travesseiro
Memorando teus olhos, tua
boca, apenas
Saio à procura da caneta
tinteiro
Registro teus trejeitos em
vagos poemas
E lembro-me bem dos planos que vivi
Em outros tempos, pertinho de
ti
Café na cama, brigadeiro de
panela
Meus dedos em teus lábios,
sorriso de aquarela
E o saudosismo que ora me domina
Traz na raiz incautos
sentimentos
Torta de limão, doce cheiro
de menina
Abraços que ofuscavam a dor
de meus lamentos
O tempo pra mim, sonhador, é cruel
lDesbravei os mistérios de
outros oceanos
Transitei levemente do
inferno ao céu
Traçando as rotas de meu
triste desengano
O tempo é pra quem espera
E a hora há de chegar
Só espero que madrugues,
coração de manivela...
A carroça não perdoa o passageiro devagar
Lindo Gui (: Imagina se eu não leria!!
ResponderExcluirPorém triste em pensar que isso tudo foi verdade e hoje está tão distante!
Parabéns, um dia ei de receber um poema assim ;p
Vejo que não perdestes teu dom com as palavras meu caro amigo.
ResponderExcluirMuito lindo, mesmo. Lendo o poema(ou poesia, ou soneto.. enfim, o teu texto) se sente cada palavra pulsando e expressando o que tu queres dizer, mas só quem entende é que percebe.
Que poema lindo, lindo, lindo!
ResponderExcluirQuem lê logo se entrega...
Retornei ao mundo de poesias e logo me surpreendi!
ResponderExcluir"A carroça não perdoa o passageiro devagar"
Lindo demais!